sexta-feira, 18 de abril de 2008

Pauta: Homônimo é descoberto no interior da Bahia

Por Elton Vitor Coutinho

Os casos de homônimos no Brasil estão cada vez menos raros. Desde 2006 houve 500 registros, nos cartórios do país, de nascimentos com o mesmo nome e sobrenome (fonte: Jornal Hoje do dia 09 de novembro de 2006, cujo título Defesa do Consumidor).
No interior da Bahia não foi diferente. O pintor e jardineiro José Carlos Pereira dos Santos, de 40 anos de idade, nascido em Governador Valadares (Minas Gerais), mas residente da cidade da Cachoeira, interior do recôncavo baiano, há 22 anos, perdeu a sua carteira com a Certidão de Nascimento, RG, CPF e Carteira de Reservista. Quando foi ao cartório tirar alguns dos documentos, a secretária do local informou-o que lá existia uma certidão de óbito, desde 2004, com o seu nome e sobrenome. Sendo assim, ficou impossibilitado de tirar os documentos perdidos.
Enquanto isso o homônimo está trabalhando sem remuneração, porque, segundo o diretor do Colégio Estadual da Cachoeira, onde ele trabalha como jardineiro, diz não poder pagar, pelo fato de Pereira não possuir os documentos necessários. O diretor do colégio pediu para ele uma declaração que comprovasse o seu caso na justiça para que agilizasse a questão do salário, mas, até hoje, após seis meses de trabalho, José Carlos Pereira só ganhou R$ 200,00.
Tendo isso em vista é necessário entrevistar o próprio homônimo José Carlos Pereira dos Santos para colher outras informações e checar os fatos. Ele está disponível em sua residência, localizado no Caquende, bairro “periférico” da cidade cachoeirana, ou no Colégio Estadual da Cachoeira, principalmente pela parte da manhã, onde presta serviço informal como jardineiro.
Entrevistar o secretário do promotor, assim como o defensor do caso, Dr. Hildo, para colher maiores informações do processo e saber o motivo da lentidão em que está sendo realizado, já que o homônimo declarou ter feito o pedido de defesa há dois anos. Tanto o secretário quanto o promotor poderão ser encontrados no Fórum da cidade em horário de expediente.
Ir à delegacia da cidade para entrevistar a escrivã e o delegado. Procurar checar sobre o encaminhamento da perícia, pois José Carlos relatou que têm mais de seis meses que tirou a digital e nenhuma novidade sobre o caso.
Saber do diretor do Colégio Estadual da Cachoeira, localizado na Praça Ariston Mascarenhas, Cachoeira-Ba, o porquê, apesar de José Pereira não possuir os documentos, que ele ainda trabalha informalmente sem receber nenhum auxílio.
Outras fontes também servirão de apoio à matéria. A exemplo, representantes da Igreja Batista do Caquende, onde o homônimo freqüenta como obreiro. Assim como, pessoas da comunidade que conhecem o caso e possa contribuir para checar os dados.
Use a criatividade para fazer a matéria.
Boa sorte!

2 comentários:

Elton Vitor Coutinho disse...

Leandro,
eu tive algumas dúvidas ao fazer a pauta. Uma delas é se colocaria o pedido da matéria em estilo literário. Uma outra é se colocaria o endereço dos lugares para onde o repórter deve ir. Imagino que nos seus comentários, tanto da minha pauta, quanto dos demais colegas eu possa tirar essas dúvidas. Eu não perguntei isso antes, porque a dúvida só veio no decorrer da escrita, ok?
Agradeço desde já.
Abraço!

Elton Vitor Coutinho disse...

Eu sei que você reclamará porque eu não citei o nome das fontes e o único citado (Dr° Hildo, exceto o homônimo) eu não coloquei o sobrenome. Mas isso aconteceu porque eu não sabia o nome delas, e não tive condições alguma de saber antes de fazer a pauta. Não se preocupe, pois na matéria constará o nome das fontes.
Agradeço pela compreensão!