terça-feira, 20 de maio de 2008

Pauta: ditadura militar - 40 anos desde o maio de 68

O ano de 1968 no Brasil, em especial, foi marcado por grandes repressões políticas, ideológicas e culturais. Após o golpe de 64, o país passou a vivenciar um período de muita dor e tristeza que se perpetuou durante vinte e um anos e que hoje ainda deixa marcas e relatos.
Neste ano de 2008 o Brasil faz 40 anos de muitas perdas na história da humanidade. E é lembrado, por exemplo, com o simpósio 68+40 que acontece na capital baiana e em Cachoeira, cidade do recôncavo baiano. Pois, apesar de muita censura, foi um período de muitas conquistas sociais.
Tendo isso em vista, fazer uma análise comparativa, através de entrevistas com pessoas que vivenciaram esse período, de como elas vêem atualmente o maio de 68. Fazer uma retrospectiva histórica da época, que vá desde o golpe de 64 ao final do governo de Figueredo, em 1985.
Entrevistar os jovens de hoje que não viveram na época, mas que, através de relatos de parentes, amigos e de conhecimentos gerais, têm idéia do ocorrido. Saber o que eles acham da situação, além de como se sentem e o que adquiriram de legado daquele período.
Entrevistar o jornalista e escritor Emiliano José que estará em palestra no dia 20 de maio no Museu de Arte Sacra do Recôncavo Baiano, conhecida como Igreja do Carmo, em Cachoeira, dando sua contribuição sobre o 68+40. Saber dele qual o pensamento que se tem hoje frente à situação do período, assim como saber o que ele acha que “falta” nos jovens de hoje em comparação aos da década de 60.
Entrevistar a professora da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) Lucileide Cardoso, que tem pesquisa na área da ditadura militar, para que ela possa dá sua contribuição em termos históricos.
Servirá também como fonte, os professores, ambos da UFRB, Paulo Miguez e Luiz Nova que poderão ajudar a relatar as lutas sociais que ocorreram no período, assim como as que os próprios participaram.
É válido ressaltar que toda à matéria terá um enquadramento voltado para a área cultural e, por isso, todas as entrevistas terão essa finalidade.
O repórter ficará à vontade no uso de sua criatividade para fazer a matéria e também na escolha de outras fontes.

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