terça-feira, 18 de março de 2008

Economia criativa é diferencial para o mercado, diz pesquisador

Por Lorena Andrade
O consumidor atual tem buscado diferencial nos produtos. Seja pela grande oferta apresentada todos os dias ou por consumismo, a produção industrial, cada vez mais acelerada, tem direcionado suas escolhas aos detalhes de cada produto.

A inovação buscada pelas empresas consiste principalmente no que diz respeito ao conforto e satisfação do cliente. Quanto maiores as vantagens oferecidas, mais chances de vencer a concorrência.

Segundo o professor doutor Albino Rubim, coordenador do Centro de Estudos Multidisciplinares da UFBA, essa mercantilização da cultura é fruto das transformações da sociedade capitalista. Desde a institucionalização da cultura como campo de conhecimento, ela tem abrangido todas as outras áreas, criando uma inter-relação e não mais uma dependência.

Em uma palestra que envolvia o tema da cultura e contemporaneidade na UFRB, Rubim apontou a economia criativa como uma possibilidade para um diferenciamento na briga mercadológica atual. Para ele, o que define o valor de uma determinada mercadoria hoje não é o que ela significa em si, mas a marca agregada a ela.
A economia criativa, embora tenha diversas definições entre os países, pode ser analisada como o aproveitamento da capacidade intelectual e criativa de um ou vários indivíduos para a produção de inovações dentro de uma empresa. E, partindo desse princípio, é possível observar o quanto esse modelo é tendência nos dias atuais.

No Brasil, ele tem crescido consideravelmente nos últimos anos. Hoje, o país possui um Instituto da ‘Economia criativa’ que reune as empresas interessadas nesse conceito e objetiva estender esse aproveitamento não somente à produção, mas para a gestão dos negócios.

Um comentário:

Leandro Colling disse...

O texto não parece uma cobertura do evento, não associa o assunto ao debate.