terça-feira, 18 de março de 2008

Debate agita primeira semana de aulas no CAHL

Albino Rubim, professor da Universidade Federal da Bahia, a convite do NESPOC (Núcleo de Estudos em Sociedade, Poder e Cultura), esteve no CAHL, em Cachoeira, nesta última sexta (14), protagonizando o debate sobre “Cultura, Comunicação e Contemporaneidade”. A aluna do 4º semestre do curso de comunicação da UFRB, Joseane Vitena, elogiou a clareza no discurso de Rubim, que antes de iniciar a sua palestra falou sobre a importância do contato entre as duas Universidades, como forma de manter um diálogo mais amplo.

Já dentro das questões a serem debatidas, Rubim questionou sobre como a cultura chegou ao patamar atual. Ele acredita que toda identidade é construída e fabricada. “Não existe uma identidade que seja espontânea”. Para ele, é necessário levar em consideração dois aspectos, o primeiro ligado a culturalização da política, a partir do momento em que identidade cultural, questões étnicas, raciais e afins passaram a fazer parte das pautas das bancadas políticas. E a culturalização das mercadorias, ou seja, quando a um determinado bem é atribuído um valor simbólico, um carro vendido pela sua marca, por exemplo.
Durante a conversa, o professor Rubim levantou diversas indagações a respeito da conformação cultural contemporânea e a ligação do capital ao conhecimento. “Grandes sistemas de países com economia emergente lutam por essa propriedade intelectual. Quem não tem autonomia intelectual, não domina o capital”, comentou.
Ao final, os professores do CAHL roubaram a cena, conduzindo suas perguntas, dúvidas e questionamentos ao professor Albino Rubim, que respondeu a todas, enriquecendo e fechando com chave de ouro o debate.

Um comentário:

Leandro Colling disse...

Título é forçado. Não acho que o debate agitou coisa nenhuma. Último parágrafo tem 3 gerúndios e um clichê.